São Gonçalo aquece Parada do Rio

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram, dia 12 junho, dia dos namorados, em São Gonçalo para apoiar a liberdade e a diversidade.

Em seu segundo ano de realização, a II Parada da Liberdade GLBT contou com dois trios, que embalaram a multidão, composta de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e simpatizantes. Essa é a primeira Parada que abre Consórcio do Orgulho GLBT RIO, uma parceria do Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual e outras ONGs GLBTs que permite a realização de diversas paradas no Estado do Rio.

O evento contou com presenças ilustres da região, como o vereador José Augusto(PMDB), autor do projeto de lei contra a discriminação por orientação sexual no município e os vereadores Miguel Moraes (PT) e Augusto Senna (PFL), que também apóiam o projeto, apresentado à Câmara de Vereadores no dia 7 de junho deste ano.

O jornalista Washington Castilhos é organizador e produtor do evento. Para ele, a Parada simboliza um ano de vitórias: “a primeira Parada foi no ano passado. Esse ano, dobramos o público. Isso simboliza a maturidade e a legitimidade do movimento GLBT, que recebeu 3 mil pessoas, de diferentes identidades sexuais, em um município de mais de 1 milhão de habitantes. O movimento está consolidado na cidade. Agora, é dar continuidade.”

A primeira Parada da região, em 2004, rendeu bons frutos ao movimento GLBT. Além do projeto de Lei contra a discriminação por orientação sexual na cidade, um outro exemplo de conquista é a criação do Grupo Liberdade São Gonçalo (GLS), lançado no dia da segunda Parada, que tem como meta promover atividades na cidade, como o trabalho de conscientização sobre a diversidade sexual.

Fora da cidade, a Parada também foi extrema importância. O presidente do Grupo Arco-Íris, Cláudio Nascimento, enfatiza que “a criação do consórcio foi fundamental para fortalecer a ação do movimento GLBT em todo o Estado”.

A Parada de São Gonçalo antecedeu a 10° Parada do Orgulho GLBT-Rio, que acontecerá dia 26 de junho, em Copacabana. Um aquecimento e tanto para quem quer curtir a segunda maior Parada do Brasil, na cidade que tem o nome de maravilhosa.

Próximos eventos

No dia 17 de junho (sexta-feira), o centro da cidade vai ferver com a festa “Tem Mulher na Parada!”, às 21 horas, no Bistrô Santa Rita. O Bistrô fica na Rua Visconde de Inhaúma 115, Centro. Informações pelo telefone 2263-4625.

No sábado, dia 18 de junho, acontece a II Parada do Orgulho GLBT da Baixada Fluminense, com concentração às 10 horas na Rua Dom Walmor, no Centro de Nova Iguaçu.

Niterói inaugura sua I Parada do Orgulho GLBT dia 19 de junho (domingo). A concentração será na Praia de Icaraí, em frente à Reitoria da UFF. O evento, organizado pelo Grupo Diversidade Niterói, será encerrado com um grande show de LanLan e os Elaines.

No dia 22 de junho (quarta-feira), no Museu da República, haverá um ato solene pelo Dia Mundial do Orgulho GLBT às 16 horas no salão Nobre do Museu, no Catete. O evento contará com as ilustres presenças de Gilberto Gil - Ministro da Cultura, Ricardo Vieira Alves – Diretor do Museu da Republica; Deputado Estadual Carlos Minc; Deputado Federal Fernando Gabeira; Nilcea Freire – Secretaria Especial da Mulher da Presidência da Republica, Ricardo Macieira – Secretario Municipal das Culturas do Rio; Marcelo Garcia - Secretario Municipal de Desenvolvimento Social do Rio; Cláudio Nascimento – Presidente do Grupo Arco-Íris e Coordenador Geral da Parada do Orgulho GLBT-Rio.

Uma explosão de orgulho, cidadania e alegria em Brasília

Assim foi a VIII Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Transexuais e Simpatizantes (LGBTTS) de Brasília, que aconteceu no domingo 5/6, com concentração em frente ao Congresso Nacional.

O tom político, sempre com muito colorido e criatividade, marcou a manifestação. Houve vaia a Severino Cavalcanti; banners com os 37 direitos que o Brasil nega a nós LGBTT; slogans de prevenção a DST/Aids; chamados às pessoas para que participem das ONGS que lutam pela nossa cidadania; um grupo de teatro fez sátira a Severino Cavalcanti e criaram o Estatuto do Severino (cujo primeiro artigo era Homem com homem não, a não ser que seja eu indicando meu filho a um
cargo público), nossas falas incluiram não aceitar a discrimimação, reconhecer como somos fortes e podemos lutar contra o preconceito, o voto consciente e o orgulho que devemos carregar todos os dias.

Tudo foi registrado para a produção de um documentário da parada financiado pelo Ministério da Cultura, que será lançado em uma festa em breve.

Muitas mensagens de prevenção de DST/Aids, com a presença de representantes do Programa Nacional de DST/Aids e da Gerëncia do DF de DST/Aids, além do Fórum de ONGS Aids do DF. A Parada contou com o trio de pais e mães de LGBTT, o dos transgêneros, transexuais, lésbicas e de mulheres bissexuais (trio feminino) foi animadíssimo. Além disso, havia o trio principal e do empresariado.

Foram 17 mil pessoas que estiveram presentes, mais que o dobro do ano passado (8 mil). A Polícia Militar divulgou o número de mais de 15 mil.

Ano que vem tem mais na capital brasileira.

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Milhares de italianos pedem união civil para gays

Milhares de pessoas participaram no sábado (4/6) da Parada do Orgulho Gay em Milão para pedir que o Governo italiano adote uma lei sobre as uniões homossexuais, similar ao Pacto Civil de Solidariedade (Pacs) francês, e apóie o direito dos gays de constituir família.

AFP (www.afp.com) - O lema deste desfile do Orgulho Gay é "Pacs, pactos claros, longa amizade", uma forma de estimular os políticos a se comprometerem com uma lei pelas uniões homossexuais.

O presidente comunista recém-eleito da região de Puilles (sul), Nichi Vendola, que assumiu sua homossexualidade, participou do ato para defender "não apenas a liberdade, mas o direito à afetividade" dos gays.

A presença de crianças na manifestação provocou os insultos de um membro do Governo de Silvio Berlusconi, o ministro de Reformas Roberto Calderoli, membro do partido populista e xenófobo Liga do Norte.

"Em sua história, Milão já viu de tudo, bom e ruim, mas ainda faltava a obscenidade de utilizar crianças inocentes para defender suas próprias perversões", atacou, em um comunicado.

fonte: glx

Nem o jogo da Seleção Brasileira contra o Paraguai atrapalhou! O domingo ensolarado levou as bibas a tirarem as camisas, as travas a mostrarem os peitões e as sapatas, mesmo com o calor, a se agarrarem ainda mais. As famílias foram contagiadas pelo clima de alegria que impregnava as ruas e também fizeram o bolo crescer.

A Parada Livre de 2005 inovou convidando a Escola de Samba Praiana para abrir os trabalhos de palco às 13h e assim garantir um público animado para os tradicionais shows das drag queens e gogo boys, que vieram em seguidinha sob a batuta das divas Laurita Leão e Glória Cristal. Loucura total! Às três e meia a grande marcha da Parada Livre saiu às ruas (não sem as dificuldades causadas pela concentração de pessoas, calculada em cerca de 70 mil pela Brigada Militar) e deu a volta na Redenção, retornando ao ponto de partida, onde uma festa prestigiada por milhares de pessoas tomou conta do palco até as 22h.

A marcha é sempre o grande momento da Parada Livre, que contou com seis trios elétricos agitando a galera que vinha rebolando atrás do som que mais curtia. Bibas montadas e desmontadas, sapatas e travestis invadiram os corredores de ônibus deixando os guardas da EPTC em pânica!

Composta por gente de todas as tribos da cidade, a população aprova mais uma vez a Parada Livre e faz com que o evento permaneça incluído no Calendário Oficial da capital gaúcha. Além dos portoalegrenses, delegações vindas de Pelotas, Santa Maria, Caxias, Lajeado, Passo Fundo, cidades do Vale dos Sinos e de outras regiões do interior do Rio Grande do Sul engrossaram o caldo de gente.

A Parada Livre acontece desde 1997 e é iniciativa do nuances, grupo pela livre expressão sexual, que este ano dividiu a coordenação com a Igualdade Associação de Travestis do Rio Grande do Sul.

Pelotas -10 de Julho Alvorada - 17 de Julho